O juiz Teófilo Caetano Neto, do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), proibiu a veiculação da propaganda eleitoral que ainda mostra Joaquim Roriz como candidato ao governo distrital. Na última semana, ele desistiu da disputa e lançou sua mulher, Weslian Roriz, como sua substituta.
A decisão atente a uma representação da coligação do petista Agnelo Queiroz, que lidera as pesquisas de intenção de voto. Para a coligação de Agnelo, apesar da substituição na chapa adversária, os partidos e coligações continuam veiculando propaganda como se Joaquim Roriz continuasse concorrendo.
A proibição atinge a internet e o horário eleitoral gratuito, além de material impresso, estampado ou pintado. Vale não apenas para o material destinado à campanha ao governo, mas também para as propagandas aos cargos majoritários de senador e aos cargos proporcionais de aliados. As propagandas não poderão fazer alusão, indicação, ter legenda ou referência ao ex-candidato como concorrente ao cargo de governador.
No caso de material que utilize apenas o sobrenome Roriz e o número com o qual Weslian concorre, o juiz estabeleceu a necessidade de "esclarecimento do fato de que a atual concorrente é a sua esposa, ou seja, que é ela quem concorre ao cargo de governadora".
Na urna de votação, no dia da eleição, quem votar em Weslian Roriz verá a foto de Joaquim Roriz, já que a substituição foi feita depois que os equipamentos foram lacrados. O pedido de registro de candidatura de Weslian ainda terá de ser analisado pelo TRE-DF.
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