Os brasileiros que viviam em 2009 com até um salário mínimo, à época de R$ 465, somavam 191,2 milhões, cerca de 56,8% da população, de acordo com informações do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgadas nesta sexta-feira, 17. O levantamento foi feito a partir de dados da edição 2009 da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio).
Uma fatia da população de 22,5% recebia de um a dois salários mínimos, o equivalente a R$ 930. Já 15,8% ganhavam mais de dois mínimos. A pesquisa revelou ainda que 2,3% não têm renda alguma e outros 3,2% não declaram os rendimentos.
Enquanto a fatia da população dos 10% mais ricos ganhava em média 7,08 salários (R$ 3,293,08), a parcela dos 10% mais pobres recebia 0,18 do mínimo (R$ 82,28%). A ponta da pirâmide social no Brasil tem rendimento de 40 vezes o da base.
Para o IBGE, a desigualdade de renda ainda é fruto da diferença de desenvolvimento entre as regiões. No Nordeste, 76,5% da população de 53,8 milhões recebiam até um salário mínimo em 2009; No Norte, 70,2% dos 15,5 milhões ganhavam até um mínimo; e no Centro-Oeste, estavam na mesma situação 53,6% dos 13,9 milhões de habitantes.
Nas outras regiões, menos da metade dos brasileiros tinham renda de R$ 465 no ano. No Sul, eram 43,9% dos 27,6 milhões e no Sudeste, 46,1% dos 80,2 milhões de pessoas.
Redação: Helton Simões Gomes
Uma fatia da população de 22,5% recebia de um a dois salários mínimos, o equivalente a R$ 930. Já 15,8% ganhavam mais de dois mínimos. A pesquisa revelou ainda que 2,3% não têm renda alguma e outros 3,2% não declaram os rendimentos.
Enquanto a fatia da população dos 10% mais ricos ganhava em média 7,08 salários (R$ 3,293,08), a parcela dos 10% mais pobres recebia 0,18 do mínimo (R$ 82,28%). A ponta da pirâmide social no Brasil tem rendimento de 40 vezes o da base.
Para o IBGE, a desigualdade de renda ainda é fruto da diferença de desenvolvimento entre as regiões. No Nordeste, 76,5% da população de 53,8 milhões recebiam até um salário mínimo em 2009; No Norte, 70,2% dos 15,5 milhões ganhavam até um mínimo; e no Centro-Oeste, estavam na mesma situação 53,6% dos 13,9 milhões de habitantes.
Nas outras regiões, menos da metade dos brasileiros tinham renda de R$ 465 no ano. No Sul, eram 43,9% dos 27,6 milhões e no Sudeste, 46,1% dos 80,2 milhões de pessoas.
Redação: Helton Simões Gomes
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