sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Concorrentes de Roriz comentam sobre sua renúncia às vésperas da eleição

Os candidatos ao Buriti nas eleições de 2010 divergem opiniões em relação ao novo cenário político no Distrito Federal após a decisão de Joaquim Roriz (PSC), nesta sexta-feira (24/9), de lançar sua esposa, Weslian Roriz (PSC), em seu lugar. A decisão foi tomada em reunião esta manhã, após o empate no Supremo Tribunal Federal, em que seria julgado se a Lei da Ficha Limpa seria aplicada ainda este ano.

Toninho do PSol, um dos autores da ação de impugnação de Roriz, considera a renúncia do ex-governador uma vitória a seu partido. "Essa mexida tem um significado muito importante no processo político do DF, prova porque a tese do PSol foi vitoriosa. O empate, no STF, teve gosto de vitória", comenta.

Ele diz, ainda, que mesmo com a foto e o nome de Roriz nas urnas, o eleitorado é bem-informado. "A população sabe o que está acontecendo e sabe que ele foi impugnado por ser ficha suja." A expectativa do candidato é de que ele cresça nas pesquisas. Por conta da notícia, toda sua agenda desta sexta foi modificada. "Vamos ao Paranoá à tarde e fazer caminhada no calçadão da Rodoviária mais tarde. Queremos anunciar a boa nova", completa.

Já Eduardo Brandão (PV), afirmou que não tem mais nada a declarar em relação às atitudes do concorrente Joaquim Roriz, principalmente o lançamento de Weslian Roriz ao pleito. "Não sei se isso é realmente oficial, na verdade não tenho mais nada a declarar. Depois de ontem, o Supremo passou para o povo de Brasília a decisão de quem eles querem escolher para ser governador. A decisão agora é nas urnas", afirma.

O principal adversário de Joaquim Roriz (PSC), Agnelo Queiroz (PT), declarou que prefere esperar para falar sobre a troca quando Joaquim Roriz oficializar a renuncia da corrida eleitoral. "Não vou tripudiar em cima da decisão política de Roriz, que saiu da disputa em razão da insegurança jurídica de sua candidatura". Agnelo garantiu que vai continuar com sua campanha, pedindo votos nas ruas.

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