Brasília - Após três dias e pouco mais de 50 horas sem comer André Luiz dos Santos finalizou o protesto que fazia em frente ao Supremo Tribunal Federal, em favor da aplicação da Lei da Ficha Limpa. O mineiro de Ponte Nova resistiu bem ao periodo de inanição. O único desconforto foram as horas em pé, de braços abertos apoiados numa cruz decorada com a bandeira do Brasil e placas com mensagens que explicavam o motivo do seu protesto. Santos acredita que mesmo com a extinção do recurso de Joaquim Roriz, pedida por seus advogados e aceita pelo plenário do STF, seu objetivo foi alcançado. “Para mim foi uma vitória. Essa lei da Ficha Limpa, na minha opinião, foi mais importante que o impeachment do Collor. Com essa lei nós mudamos a história desse país”, comemorou.
Santos deve voltar para casa somente nesta quinta-feira (29/9). Antes terá que se recuperar da greve de fome, para então ter condições de enfrentar as 15 horas de viagem até Ponde Nova - MG.
Apatia
Apesar de convicto do dever de cidadão cumprido, Santos se diz decepcionado com a falta de participação de entidades que representam estudantes e trabalhadores no ato em favor da nova lei. Ele lembrou que no primeiro dia de manifestação (27/9) apenas um pequeno grupo de internautas, que utilizou as redes sociais para combinar o protesto em frente ao STF, apareceu na praça dos três poderes. Fora isso, ninguém mais se preocupou em mostrar a indignação com o impasse criado pelos ministros do Supremo Tribunal Federal, que acabaram divididos na decisão de tornar a lei da Ficha Limpa válida ainda nessa eleição. “O povo Brasileiro reclama muito e põe nos outros a tarefa de decidir. Essa praça deveria estar lotada de pessoas precionando o STF, mas isso não aconteceu”, criticou.
Santos deve voltar para casa somente nesta quinta-feira (29/9). Antes terá que se recuperar da greve de fome, para então ter condições de enfrentar as 15 horas de viagem até Ponde Nova - MG.
Apatia
Apesar de convicto do dever de cidadão cumprido, Santos se diz decepcionado com a falta de participação de entidades que representam estudantes e trabalhadores no ato em favor da nova lei. Ele lembrou que no primeiro dia de manifestação (27/9) apenas um pequeno grupo de internautas, que utilizou as redes sociais para combinar o protesto em frente ao STF, apareceu na praça dos três poderes. Fora isso, ninguém mais se preocupou em mostrar a indignação com o impasse criado pelos ministros do Supremo Tribunal Federal, que acabaram divididos na decisão de tornar a lei da Ficha Limpa válida ainda nessa eleição. “O povo Brasileiro reclama muito e põe nos outros a tarefa de decidir. Essa praça deveria estar lotada de pessoas precionando o STF, mas isso não aconteceu”, criticou.
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