segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Indefinição sobre validade da Ficha Limpa pode custar R$ 7,7 milhões

A indefinição sobre a validade da Lei da Ficha Limpa para as eleições deste ano poderá custar R$ 7,7 milhões aos cofres públicos, segundo “O Globo”.

Se dois candidatos a governador barrados pela lei, Ronaldo Lessa (PDT), de Alagoas, e Expedito Junior (PSDB), de Rondônia, forem eleitos e o STF decidir, após o pleito, que a lei é válida, será necessário organizar novas eleições nos dois Estados.

Ambos os candidatos tiveram a candidatura negada pelos TREs (Tribunais Regionais Eleitorais), recorreram ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e podem entrar com recurso no STF se a decisão for negativa. Os julgamentos não têm data para ocorrer.

Segundo o jornal, a previsão do TSE é de que a eleição em Alagoas custará R$ 5 milhões e, em Rondônia, R$ 2,69 milhões.

Segundo turno

Se a disputa nos dois Estados for para o segundo turno, e os candidatos com as "fichas-sujas" ganharem, não será preciso fazer novas eleições: assumirão os mandatos os segundos colocados, segundo regra do TSE.

Em Rondônia há empate técnico entre três candidatos, segundo pesquisa Ibope de 1º de setembro: João Cahulla (PPS) tem 24% das intenções de voto, Confúcio Moura (PMDB) está empatado com Expedito, com 22% cada um.

De acordo com levantamento do mesmo instituto no dia 26 de agosto, também havia empate técnico entre três candidatos ao governo de Alagoas: Lessa liderava com 29%, Fernando Collor de Mello (PTB) aparece em segundo lugar, com 28%, e o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), tem 24%.


Redação: Martina Cavalcanti

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