Após três horas de depoimento na sede da Superintendência da Polícia Federal, na Zona Portuária do Rio, o ex-chefe da Polícia Civil, Allan Turnowski, foi indiciado pela Polícia Federal por violação de sigilo funcional, com base no artigo 325, parágrafo 2º do Cógido Penal. Turnowski é acusado de vazar informações da Operação Guilhotina para um inspetor que seria subordinado a ele na chefia da Polícia Civil do Rio. Até agora a ação já conseguiu prender 30 policiais acusados de corrupção.
O ex-chefe da Polícia civil disse nas últimas terça e quarta-feira que era "impossível" vazar informações para um agente se ele mesmo não sabia da existência da operação para prender policiais civis e militares acusados de corrupção.
Em depoimento, o delegado afirmou que ligou para o inspetor Christiano Gaspar Fernandes por questões operacionais e não para falar da Operação Guilhotina. A PF, no entanto, teria provas de que o contexto da conversa entre eles não era de trabalho, mas de vazamento de informações.
Turnowski deixou a chefia da Polícia Civil na última terça-feira (15), depois de uma longa conversa a portas fechadas com o secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame. Na ocasião, questionado sobre a crise instaurada na Polícia Civil,o delegado limitou-se a dizer que seria "melhor assim".
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