José de Anchieta Júnior tomou por base posição divergente de dois dos sete integrantes do TRE, responsável pela condenação
O governador de Roraima, José de Anchieta Júnior (PSDB) divulgou nota oficial neste sábado, em resposta à notícia de que teve seu mandato cassado pela Justiça Eleitoral. Acusado de usar indevidamente veículos de comunicação oficiais durante a campanha eleitoral, informou que apresentou um pedido de liminar apoiado nos votos divergentes apresentados por dois dos sete integrantes da corte.
No pedido de liminar apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Anchieta demanda sua permanência no cargo até que o mérito seja julgado. Pela decisão da Justiça Eleitoral do Estado, o governador deve deixar as funções, ordenando a diplomação do ex-governador Neudo Campos (PP) na manhã da próxima segunda-feira. Campos ficou em segundo lugar na eleição pelo governo estadual e é autor da ação na Justiça que resultou na cassação do governador.
A nota emitida pelo governador cassado empenha-se em destacar acusações que pesam contra o adversário. Além disso, afirma que os advogados de Anchieta argumentaram no pedido de liminar que o TRE "contrariou os princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório ao negar ao PSDB, à Rádio Roraima e ao apresentador Mário César Balduíno o direito de ser parte na ação".
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