Associações de magistrados e entidades representativas de advogados e juristas divulgaram hoje (1º) manifestos e notas de apoio ao vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ayres Britto, após fatos noticiados por órgãos de imprensa relativos ao advogado Adriano Borges Silva e processos que tramitam na Corte.
Em nota assinada por seu presidente, Gabriel Wedy, a Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) reafirmou sua confiança no Judiciário brasileiro e ressaltou a importância de se respeitar as instituições judiciais e o devido processo legal. Para a Ajufe, não pode haver dúvidas a respeito da “correta atuação dos ministros da Suprema Corte”.
A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), em nota assinada pelo presidente, Mozart Valadares Pires, afirma que “a magistratura brasileira conhece o caráter e a história de Ayres Britto, um exemplo de honradez e probidade, e tem confiança na imparcialidade do ministro, um notável defensor da ética na política”.
Da mesma forma, a Associação dos Magistrados de Sergipe (Amase), destaca que a “a magistratura Sergipana conhece o caráter e a história do ministro Ayres Britto, exemplo de honradez e probidade, desde a época em que militava como advogado”. A nota é assinada pelo juiz Paulo César Cavalcante Macedo.
Presidentes de mais de uma dezena de entidades voltadas ao estudo do Direito Administrativo e à disciplina do Estado brasileiro divulgaram manifesto no qual manifestam solidariedade ao vice-presidente do STF, "padrão de dignidade e honradez, cuja conduta ilibada ao longo de todo uma vida dedicada ao Direito e à Justiça serve de garantia e tranquilidade a todos aqueles que ainda têm em quem acreditar e esperar, confiantes de que há no Judiciário brasileiro um exemplo insuperável de decência e correção de conduta".
Em entrevista, o presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) manifestou solidariedade ao ministro Carlos Ayres Britto, um dos maiores defensores da aplicação da Lei da Ficha Limpa nas eleições deste ano, segundo afirmou Ophir Cavalcante. "Pela forma como tem se posicionado ao longo de sua trajetória no Judiciário, estou convencido que o ministro Ayres Britto não teve conhecimento das negociações”, disse Ophir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário