sexta-feira, 25 de junho de 2010

Perseguição política: o velho discurso!

O Prefeito Maurino Magalhães afirmou em entrevista a um jornal da cidade que as vaias que recebeu durante o evento da ALPA, que contou com a presença do Presidente Lula, é "perseguição política". Ele disse que ainda há pessoas que não aceitam que um pobre possa chegar ao comando da Prefeitura de um município como Marabá.

Ora Prefeito, vamos parar com esse discurso antiquado da época da ditadura militar!!!???

Essa história de perseguição política é um discurso ultrapassado. São palavras de quem não tem como justificar sua incapacidade administrativa ou de quem não tem justificativa para seus erros.

Grande parte dos que vaiaram o prefeito Maurino votaram nele há menos de dois anos. Portanto, não há nada de perseguição política.

O que de fato a população quer, e principalmente os servidores, é serem tratado com respeito e dignidade.

Como pode a administração dizer que só pode dar um aumento, porque mais ferirá a tão invacada Lei de Responsabilidade Fiscal, e meses depois (estou me referindo ao ano de 2009) conceder aumentos de mais de 100% para determinados servidores?

Isto sim, é que é perseguição. Mas não política, e sim administrativa.

No caput do art. 37 de nossa Constituição há cinco princípios básicos que devem ser observados pela administração: Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. Não é a toa que esses cinco princípios são chamadas, no mundo dos concursos, de LIMPE.

Em nossa administração municipal, percebe-se claramente que os princípios da impessoalidade e eficiência não estão sendo observados.

Portanto Prefeito, é hora de assumir a culpa pela má administração, e deixar esse discurso ultrapassado de lado.

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