terça-feira, 23 de setembro de 2008

Quais são os sete pecados capitais que o concurseiro não deve cometer? - Por Professor William Douglas

Os pecados capitais levam ao inferno, os do concurso à reprovação, desânimo e desistência. Os pecados capitais são os seguintes: gula, soberba, inveja, preguiça, ira, luxúria, avareza. Vamos vê-los agora em sua manifestação "concursândica".

A gula é a pressa de passar. Como sempre digo: concurso se faz não para passar, mas até passar. Assim, esqueça a pressa e comece a estudar com regularidade, planejamento e antecedência. Os concursos estão vindo aos montes, e continuarão assim. A aprovação é resultado de um processo longo, mas é algo que você - se trabalhar direito - pode contar.

A soberba é a arrogância, o achar que já se é o "Sabe-Tudo", o "rei da cocada". Muitos candidatos inteligentes e bem formados são vítimas da soberba, ao passo que os menos capazes, mas esforçados, chegam lá, assim como na história da corrida da lebre com a tartaruga. A humildade nas aulas, no estudo, nas provas, em todo o processo, enfim, é o caminho para a glória.

A preguiça. Nem é preciso escrever nada. A palavra é auto-explicativa. Mas deixe-me dizer uma coisa: eu sou meio preguiçoso. Só que sempre fazia o que devia ser feito, quando, me imaginava desempregado e sem grana, caso deixasse a preguiça me dominar.

A inveja acontece quando o concurseiro fica vigiando a vida, as notas e as coisas boas que os outros possuem ao invés de ir resolver a própria vida. É impressionante como as pessoas pecam ao se compararem com os outros e dedicarem-se à reclamação e à autocomiseração em vez de estudarem e treinarem.

A ira representa deixar-se estourar, ou desanimar, pela enorme quantidade de fatos que têm justificadamente esse condão: cansaço, carteiras duras (do curso e a sua), dificuldades com a família, com a matéria, os absurdos ou fraudes em concursos, taxas de inscrição abusivas etc. haja paciência! (ops! Estamos falando de pecados e não de virtudes...). Nessas horas, não adianta irar-se. O jeito é ir estudar, pois um dia a gente passa, apesar de tudo.

A luxúria é talvez o maior pecado. Veja nela o lazer exagerado, as viagens, passeios baladas e tudo o mais que é delicioso, um luxo, e que nos tira tempo para estudar e treinar. Pois bem, equilibrar estudo e lazer, administrar bem o tempo e saber estabelecer as prioridades é essencial para chegar ao reino dos céus, digo, da nomeação.

A avareza tem duas manifestações. A primeira, do candidato, quando economiza nos investimentos necessários para ser aprovado. Vale a pena escolher os melhores livros, cursos e gastos, que incluem até mesmo os exames de saúde para estar bem e enfrentar a maratona dos concursos. A segunda avareza, a pior delas, ocorre quando o cidadão passa e deixa de utilizar o cargo e os poderes e competências dele para o bem da coletividade. Não sejamos avaros com o país, nem com o povo que o (e nos) sustenta. Ao passar, para não ser blasfemo, herege ou apóstata, é preciso devolver ao povo o quanto nós custamos. Isso pode ser feito com trabalho, eficiência, simpatia, honestidade e entusiasmo. Cumprir o dever, e se puder, um pouco mais.

Pois é, que Deus nos livre dos pecados capitais e do concurso. E que façamos nossa parte, dando nossa parcela de fé e sacrifício, para chegarmos à Terra Prometida, ao Paraíso, com méritos dos santos. "Santo", por sinal, significa, etimologicamente, "separado". Gente que passa em concurso é assim: meio diferente da média, mais dedicada, mais focada. Isso é santidade.

No fim, os votos de que alcancemos os frutos do Espírito, que, na Bíblia (Gálatas 5:22), se opõem aos pecados capitais: amor, alegria, paz, paciência, delicadeza, bondade, fidelidade, humildade e domínio próprio. E, claro, passar em concursos.
WILLIAM DOUGLAS é Conferencista, Professor-conferencista da Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) e da Escola de Pós-graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas (EPGE/ FGV), e Professor honoris causa da Escola Superior de Advocacia - OAB/RJ.Autor dos best sellers Como passar em provas e concursos e Guia de Aprovação em Concursos escreve com a propriedade de quem já foi reprovado em seis concursos.Até que conseguiu passar para o primeiro emprego público – de Analista Judiciário do Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro (TRF/RJ)... ficando apenas 8 meses. Isto porque com 23 anos se tornou o delegado mais jovem do Estado... ficando apenas 5 meses. Então foi aprovado para a Defensoria Pública ficando apenas três anos.Com 25 anos se tornou o segundo juiz federal mais novo do país.WILLIAM DOUGLAS foi 1º colocado em concursos para Juiz de Direito no Rio de Janeiro, para Defensor Público/RJ, para Delegado de Polícia/RJ, para CPOR/RJ, para o Vestibular de Direito na Universidade Federal Fluminense (UFF/RJ). Ainda, foi 4º colocado para Professor da UFF/RJ, 5º colocado para Analista Judiciário / TRF 2ª Região, e 8º colocado para Juiz Federal.De filho de uma família pobre de agricultores de Magé (RJ) a Juiz Federal, WILLIAM DOUGLAS é uma das pessoas mais preparadas e respeitadas no Brasil para analisar e ensinar como a estratégia da arte da guerra pode ajudá-lo na trajetória de sucesso para concursos.“Enfrentar muitos problemas é o mesmo que enfrentar poucos. Tudo é uma questão de preparação. Controlar muitos ou poucos problemas é uma mesma e única coisa.É apenas uma questão de organização”.
**Extraído do livro A Arte da Guerra para Concursos, de WILLIAM DOUGLAS.

Persistência - Por Professor Willian Douglas

Persistência? Hummm, depende pra quê!

Acho que a pessoa deve persistir em busca do que é bom para si ou para o planeta (depois de decidir o que é bom para ela ou para o planeta...). É bom progredir, vencer, se realizar, terminar um projeto, mas... isso não vale para conseguir coisas aparentemente boas mas que são ilusórias. Não devemos persistir no erro, no sofrimento inútil, nos sonhos destemperados, nas quimeras. E entre as coisas a não merecerem nossa insistência está ser famoso, melhor que os outros, conseguir colocar os pés na Lua.

Ligia Fagundes Telles, em Ciranda de Pedra, nos alerta para não ficarmos tão preocupados com grandes feitos, e diz (texto adaptado por Elenita Rodrigues): "É preciso amar o inútil.

Criar pombos sem pensar em comê-los, plantar roseiras sem pensar em colher rosas, escrever sem pensar em publicar, fazer coisas assim, sem esperar nada em troca. A distância mais curta entre dois pontos pode ser a linha reta, mas é nos caminhos curvos que se encontram as melhores coisas. A música ... Este céu que nem promete chuva ... Aquela estrelinha que está nascendo ali... está vendo aquela estrelinha? Há milênios não tem feito nada, não guiou os Reis Magos, nem os pastores, nem os marinheiros perdidos... Não faz nada. Apenas brilha. Ninguém repara nela porque é uma estrela inútil. Pois é preciso amar o inútil porque no inútil está a Beleza. No inútil também está Deus."

Há um pensamento que diz que nos portos os navios ficam seguros, mas não foi para isso que eles foram feitos. Creio que precisamos içar as velas e ir para o mar... mas escolhendo antes as rotas, e até alterando-as, mas sempre indo em direção a coisas boas, e modestas. Não precisamos descobrir a América ou um novo caminho para as Índias. Basta curtir a viagem.
WILLIAM DOUGLAS é Conferencista, Professor-conferencista da Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) e da Escola de Pós-graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas (EPGE/ FGV), e Professor honoris causa da Escola Superior de Advocacia - OAB/RJ.Autor dos best sellers Como passar em provas e concursos e Guia de Aprovação em Concursos escreve com a propriedade de quem já foi reprovado em seis concursos.Até que conseguiu passar para o primeiro emprego público – de Analista Judiciário do Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro (TRF/RJ)... ficando apenas 8 meses. Isto porque com 23 anos se tornou o delegado mais jovem do Estado... ficando apenas 5 meses. Então foi aprovado para a Defensoria Pública ficando apenas três anos.Com 25 anos se tornou o segundo juiz federal mais novo do país.WILLIAM DOUGLAS foi 1º colocado em concursos para Juiz de Direito no Rio de Janeiro, para Defensor Público/RJ, para Delegado de Polícia/RJ, para CPOR/RJ, para o Vestibular de Direito na Universidade Federal Fluminense (UFF/RJ). Ainda, foi 4º colocado para Professor da UFF/RJ, 5º colocado para Analista Judiciário / TRF 2ª Região, e 8º colocado para Juiz Federal.De filho de uma família pobre de agricultores de Magé (RJ) a Juiz Federal, WILLIAM DOUGLAS é uma das pessoas mais preparadas e respeitadas no Brasil para analisar e ensinar como a estratégia da arte da guerra pode ajudá-lo na trajetória de sucesso para concursos.“Enfrentar muitos problemas é o mesmo que enfrentar poucos. Tudo é uma questão de preparação. Controlar muitos ou poucos problemas é uma mesma e única coisa.É apenas uma questão de organização”.**Extraído do livro A Arte da Guerra para Concursos, de WILLIAM DOUGLAS.

Como a ATITUDE pode melhorar seus estudos e sua vida - Por Professor William Douglas

Entre as atividades educacionais que desenvolvo está a participação em conselhos editoriais nas Editoras Impetus, Campus/Elsevier e Thomas Nelson Brasil. Parte de minha atividade é a leitura de originais para opinar sobre livros e, eventualmente, tentar melhorá-los, utilizando minha experiência na área.

Esta atividade me traz grandes alegrias e o privilégio de lidar com excelentes obras.
Uma delas, que li recentemente e votei por sua publicação no Brasil, é o livro "VOCÊ FAZ A DIFERENÇA - Como sua atitude por revolucionar sua vida", de autoria de John C. Maxwell, publicado pela Editora Thomas Nelson Brasil.

Costumo dizer que a atitude é essencial no candidato aos concursos públicos. Além disso, a atitude será necessária para o exercício do cargo. Também creio numa revolução que será feita no serviço público (e que abordo no último capítulo do meu livro A arte da guerra para concursos, pela Editora Campus/Elsevier).

Assim, pela importância do tema e pela excepcional qualidade do texto e da mensagem que veicula, obtive a autorização da Editora Thomas Nelson Brasil para veicular uma parte do livro. Recomendo a leitura atenta e, para os que puderem, a leitura de todo o livro, o que certamente trará ainda mais aprendizado e aperfeiçoamento para os que assim desejarem.

Segundo o livro, e eu concordo com isso, sua atitude pode passar a ter maior qualidade. Para isso, Maxwell faz algumas observações importantes (a partir daqui, transcrevo o texto do livro citado):
O que sua atitude pode fazer por você

O que normalmente separa os melhores do restante? Você já pensou nisso? O que separa o medalhista de ouro do medalhista de prata nas Olimpíadas? O que separa o empresário de sucesso daquele que não tem sucesso? O que possibilita uma pessoa vencer na vida depois de um acidente que a deixou incapacitada enquanto outra desiste e morre? É a atitude.

É claro que, de vez em quando, aparecem pessoas como Mozart ou Lance Armstrong - aquelas cujos dons são tão extraordinários a ponto de realizarem coisas com as quais o restante de nós só consegue sonhar. (Mas até elas são auxiliadas pelo fato de terem atitudes extraordinárias). A maioria das pessoas, quando estão no auge de sua profissão, são parecidas no que se refere ao talento. O que separa uma medalha de ouro de uma de prata normalmente são centésimos de segundo. Jogadores de golfe profissionais vencem torneios com uma única tacada. Como disse Denis Waitley em The Winner"s Edge [A vantagem do vencedor], "a vantagem do vencedor não está em nascer em berço de ouro, em ter QI elevado ou em ser talentoso. A vantagem do vencedor está na atitude, não na aptidão. Atitude é o critério para o sucesso. Mas não se pode comprar uma atitude por um milhão de dólares. As atitudes não estão à venda".

A maior diferença que minha atitude pode fazer está dentro de mim, não nos outros

Por anos tentei viver de acordo com a seguinte afirmação: nem sempre posso escolher o que acontece comigo, mas sempre posso escolher o que acontece em mim. Algumas coisas na vida escapam ao meu controle. Outras não. Minha atitude nas áreas que escapam ao meu controle pode fazer diferença. Minha atitude nas áreas que estão sob meu controle irá fazer diferença. Em outras palavras, a maior diferença que minha atitude pode fazer está dentro de mim, não nos outros. Essa é a razão por que sua atitude é a sua maior qualidade ou a sua maior deficiência. É ela que prepara ou acaba com você. Ela pode levantar ou derrubar você. Uma atitude mental positiva não lhe permitirá fazer tudo. Mas ela pode ajudá-lo a fazer qualquer coisa melhor do que você faria se sua atitude fosse negativa.

O que a atitude pode fazer por você
Uma atitude positiva é uma qualidade diária em quase todos os sentidos. Ela não só ajuda a resolver problemas pequenos como também fornece um instrumental poderoso que pode ser útil por toda a sua vida. Aqui está o que quero dizer:

1. Sua atitude faz diferença na sua maneira de encarar a vida
À medida que nos aproximávamos do fim do século XX, muito se escreveu sobre os homens e mulheres que sobreviveram à Depressão e lutaram na II Guerra Mundial, as pessoas que Tom Brokaw chamou de "a melhor geração". Lembro-me de ler uma história sobre uma mulher daquela geração que acompanhou o marido durante a guerra até um acampamento do exército norte-americano no deserto do sul da Califórnia. O homem a aconselhou a não ir, achando que ela ficaria melhor se voltasse para o leste para ficar com a família, mas a jovem recém-casada não quis se separar de seu marido.

A única acomodação que eles conseguiram encontrar foi uma cabana em situação precária perto de uma aldeia de índios americanos. O lugar era muito simples. Durante o dia, as temperaturas muitas vezes chegavam aos 46ºC. O vento, que soprava constantemente, parecia o ar quente que sai do forno. E a poeira deixava tudo em estado deplorável.

A jovem achava os dias longos e tediosos. Seus únicos vizinhos eram índios americanos com os quais ela encontrou poucas afinidades. Quando seu marido foi enviado para o deserto para duas semanas de manobras militares, ela desabou. As condições de vida e a solidão eram demais para ela. Ela escreveu para a mãe para dizer que queria voltar para casa.

Pouco tempo depois, recebeu uma resposta de casa. Uma das coisas que sua mãe lhe disse foi: Dois homens olhavam pelas grades de uma prisão. Um via lama; o outro, estrelas.

Ao ler várias vezes as linhas da carta, a jovem inicialmente sentiu vergonha. Depois sua reflexão amadureceu. Ela realmente queria ficar com o marido, por isso tomou uma decisão: ela procuraria as estrelas.

No dia seguinte, esforçou-se para fazer amizade com seus vizinhos. À medida que os conhecia, ela também pedia que eles a ensinassem a tecer e a fazer cerâmicas. No início, eles relutaram, mas, quando viram que o interesse que ela tinha por eles e pelo trabalho que faziam era genuíno, eles mostraram-se mais receptivos. Quanto mais a mulher aprendia sobre a cultura e a história dos índios americanos, mais ela queria saber. Sua perspectiva começou a mudar. Até o deserto começou a parecer diferente para ela. Ela começou a apreciar sua beleza serena, sua vegetação resistente porém vistosa, e até pedras e conchas fossilizadas encontrou ao explorar a região. Ela começou, inclusive, a escrever sobre suas experiências ali.

O que mudou? Não foi o deserto. Não foram as pessoas que moravam naquele lugar. Ela mudou. Sua atitude mudou - e, conseqüentemente, seu ponto de vista mudou.

As pessoas mais felizes na vida não têm necessariamente tudo o que há de melhor. Elas simplesmente tentam aproveitar tudo ao máximo. São como a pessoa de uma aldeia afastada que vai a uma fonte todos os dias para pegar água e que diz: "Toda vez que venho a esta fonte, vou embora com o balde cheio de água!", em vez de "Não posso acreditar que tenho de continuar a voltar a essa fonte para encher o balde!"

A atitude de uma pessoa tem uma profunda influência sobre o seu modo de encarar a vida. Pergunte a um técnico antes de um jogo importante se a atitude dele e a de seus jogadores farão diferença no resultado do jogo. Pergunte a um cirurgião se a atitude do paciente é importante quando sua vida está em jogo em uma sala de emergência. Pergunte a um professor se as atitudes dos alunos têm um impacto antes de realizarem um teste.

Uma das coisas que aprendi é que a vida muitas vezes lhe dá tudo aquilo que você espera dela. Se você espera coisas ruins, é isso que você receberá. Se espera coisas boas, você muitas vezes as recebe. Não sei por que as coisas são assim, mas é assim que funciona. Se você não acredita em mim, faça um teste. Experimente passar 30 dias esperando o melhor de tudo: o melhor lugar para estacionar o carro, a melhor mesa no restaurante, a melhor interação com os clientes, o melhor tratamento dos funcionários públicos. Você se surpreenderá com o que verá, principalmente se também der o melhor de você mesmo para os outros em todas as situações.
2. Sua atitude faz diferença em seus relacionamentos pessoais
Em agosto de 2005, tive o privilégio de falar no Willow Creek Leadership Summit. Uma das pessoas que conheci ali foi Colleen Barrett, presidente e secretária corporativa da Southwest Airlines, que também era uma das palestrantes do evento. Eu estava ansioso para conversar com ela porque, enquanto outras companhias aéreas perdiam dinheiro e lutavam para sobreviver durante os últimos anos, a Southwest havia obtido sucesso e lucro.

Colleen e eu conversamos sobre liderança. Segundo ela, uma das coisas das quais a companhia mais se orgulhava era sua reputação pelo excelente atendimento ao cliente. Quando lhe perguntei como eles conseguiam isso, ela disse que a companhia não dependia de muitas regras. Havia, sem dúvida, regulamentos determinados pela Agência Federal de Aviação aos quais eles obedeciam e, além disso, eles tinham regras que exigiam que os comissários de bordo sempre fossem pontuais para cumprir suas tarefas uma vez que sua escalação era tranqüila. Mas a ênfase da companhia está na criação do tipo certo de atitude entre os funcionários. Os funcionários da Southwest estavam habilitados para avaliar situações e tomar decisões. E seu foco está nas habilidades pessoais e na regra de ouro. Mesmo quando cometem erros, desde que estejam tentando ver as coisas pelo ponto de vista do cliente e tentando prestar um bom serviço, os funcionários recebem apoio.

Para ter sucesso, é preciso ser capaz de trabalhar bem com os outros. Essa é a razão por que Theodore Roosevelt disse: "O único ingrediente mais importante na fórmula para o sucesso é saber se entender com as pessoas".

Muitos fatores entram em ação quando o assunto diz respeito a abilidades que envolvem trabalhar com pessoas, mas o que desenvolve ou acaba com essa habilidade é a atitude de uma pessoa. Recentemente escrevi um livro chamado Vencendo com as pessoas em que descrevo 25 princípios pessoais que qualquer pessoa pode usar para melhorar sua capacidade de construir relacionamentos e de trabalhar com outras pessoas. Muitos desses princípios se baseiam na atitude. Aqui estão alguns exemplos:

O Princípio da Lente: quem somos é o que determina o modo como vemos os outros. Nossa percepção dos outros depende mais de nossa atitude do que das características dos que nos cercam. Se formos positivos, nós os vemos de modo positivo.
O Princípio da Dor: pessoas magoadas magoam pessoas e se deixam facilmente magoar por elas. Nossas experiências negativas e nossa bagagem emocional dão cor à nossa percepção das ações dos outros. Interações normais podem causar-nos dor mesmo quando a outra pessoa não fez nada para causar dor.

O Princípio do Elevador: podemos levantar as pessoas ou derrubá-las em nossos relacionamentos. As pessoas têm uma mentalidade que consiste em levantar ou limitar os outros.
O Princípio do Aprendizado: cada pessoa que conhecemos tem o potencial de nos ensinar algo. Algumas pessoas têm uma atitude receptiva ao ensino e admitem que podem aprender algo com todas as pessoas que conhecem. Outras desprezam muitas pessoas e admitem que elas nada têm a oferecer.

Há outros princípios no livro baseados na atitude, mas já deu para você ter uma idéia. Em se tratando de lidar com pessoas, a atitude faz diferença. Se seu currículo não é tão bom quanto você gostaria que fosse quando o assunto é lidar com pessoas, talvez você precise observar sua atitude. Embora seja verdade que algumas pessoas pareçam ter um modo natural de ganhar os outros, até alguém com habilidades pessoais naturais limitadas pode aprender a ganhar as pessoas se decidir ter uma atitude positiva para com elas.

3. Sua atitude faz diferença em seu modo de enfrentar desafios
Dizem que quando Chesty Puller, da Marinha norte-americana, viu-se cercado de oito divisões inimigas durante a guerra coreana, sua resposta foi: "Tudo bem, eles estão à nossa esquerda. Estão à nossa direita. Estão à nossa frente. Estão atrás de nós - desta vez, eles não podem escapar!"

Na vida, os obstáculos, os desafios, os problemas e os fracassos são inevitáveis. Como você vai lidar com eles? Vai desistir? Vai deixar que as circunstâncias o deixem mal? Ou você vai tentar fazer o melhor possível? O caminho que você escolher depende de sua atitude.

Certa vez, ouvi um conferencista dizer que nenhuma sociedade jamais desenvolveu homens valentes durante tempos de paz. O velho provérbio é verdadeiro: o que não mata, fortalece. Lembre-se dos momentos em sua vida em que você mais cresceu. Aposto que você cresceu em conseqüência de superar dificuldades. Quanto melhor sua atitude, maiores as chances de você conseguir superar dificuldades, crescer e seguir em frente.

Você pode ver esse padrão na vida de grandes homens e mulheres:
Demóstenes, conhecido como o maior orador da Grécia antiga, tinha um problema de fala. A lenda diz que ele o superou recitando versos com seixos na boca e falando mais alto que o bramido das ondas na beira do mar.

Martinho Lutero, pai da Reforma Protestante, aproveitou o tempo que ficou confinado no castelo de Wartburg para traduzir o Novo Testamento para o alemão.
O compositor Ludwig van Beethoven compôs suas maiores peças sinfônicas depois que ficou surdo.

John Bunyan escreveu O peregrino enquanto estava preso. Daniel Defoe também escreveu o livro Robinson Crusoé enquanto estava preso.

Abraham Lincoln é considerado por muitos o melhor dos presidentes dos Estados Unidos, mas ele provavelmente não teria se destacado como um grande líder se não tivesse conduzido o país durante a guerra civil. Muitas vezes as circunstâncias difíceis parecem servir de instrumento na criação de grandes líderes e pensadores. Mas isso só acontece quando as atitudes deles são corretas.

Ouvi dizer que na língua chinesa duas palavras muitas vezes se juntam para criar outra palavra com um significado muito diferente. Por exemplo, quando o símbolo para a palavra que significa homem se junta com o símbolo para a palavra que significa mulher, a palavra resultante significa bom.

Ter uma atitude positiva pode ter um efeito semelhante. Quando um problema vem em direção a alguém que tem uma atitude positiva, o resultado é muitas vezes algo maravilhoso. É da confusão que os problemas causam que podem surgir grandes estadistas, cientistas, autores ou empresários. Todo desafio tem uma oportunidade. E toda oportunidade tem um desafio. A atitude de uma pessoa determina seu modo de lidar com ambas as coisas.
4. Sua atitude faz diferença
Quando a atitude é o mais importante? Quando ela faz a maior diferença? Não é durante um evento esportivo ou quando os negócios ficam difíceis. É quando a própria vida está em perigo. E, nessas ocasiões, a atitude realmente faz diferença.

Quando pastor, eu passava a maior parte do tempo com pessoas que estavam vivendo situações de tragédia. Visitava muitos pacientes antes de serem operados, e os que se empenhavam ao máximo e se recuperavam mais rápido eram as pessoas que tinham as melhores atitudes. Visitava muitas clínicas de repouso. Os idosos que têm sucesso são os que ainda têm uma atitude positiva com relação a si mesmos e a sua situação. Certa vez, ouvi um funcionário de uma clínica de repouso dizer que, não raro, pacientes recém internados, por sentirem-se abandonados e sem poder de escolha quanto à internação, tendiam a se entregar e a morrer antes daqueles que viam a situação como apenas outra fase da vida a ser enfrentada de maneira positiva.

Muitas pessoas escreveram sobre o poder que uma atitude positiva tem sobre a saúde e a boa forma. Muitas equipes médicas dizem que viram uma correlação positiva entre as atitudes das pessoas e a sua capacidade de recuperar-se de doenças como o câncer. Dr. Ernest H. Rosenbaum e Isadora R. Rosenbaum dizem que essas observações levaram a novos estudos sobre a atitude:
Pesquisadores estão agora experimentando métodos para levar efetivamente a mente a participar do combate do corpo contra o câncer... Alguns médicos e psicólogos agora acreditam que a atitude adequada pode até ter um efeito direto sobre a função da célula e, conseqüentemente, ser usada para inibir, se não curar, o câncer. Esse novo campo de estudo científico, chamado psiconeuroimunologia, concentra-se no efeito que a atividade mental e emocional tem sobre o bem-estar físico, indicando que os pacientes podem desempenhar um papel muito maior em sua recuperação.

Ver uma ligação entre os pensamentos e sentimentos das pessoas e sua saúde não é novidade. Segundo Rosenbaum: "Sabemos há mais de dois mil anos - com os escritos de Platão e Galeno - que há uma correlação direta entre a mente, o corpo e a saúde da pessoa". O poeta John Milton escreveu:

A mente é um lugar em si mesma, e

Pode fazer do inferno um céu e do próprio céu um inferno.

Sua atitude tem uma profunda influência sobre seu modo de ver o mundo - e, portanto, sobre o modo como você leva a vida.

Atitude é importante. É tão importante que ela realmente faz diferença. Ela não é tudo, mas é uma coisa que pode fazer diferença em sua vida."

(Extraído da obra você faz a diferença - como sua atitude pode revolucionar sua vida, de John C. Maxwell, Editora Thomas Nelson Brasil)

É isso. A atitude é essencial e algo que pode ser desenvolvido. Servirá para concursos e para a vida inteira. Passe a partir de agora a desenvolver e aperfeiçoar sua atitude. Ate porque, como já foi dito, "a felicidade não decorre de um determinado conjunto de circunstâncias, mas de um conjunto de atitudes diante das circunstâncias".
WILLIAM DOUGLAS é Conferencista, Professor-conferencista da Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) e da Escola de Pós-graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas (EPGE/ FGV), e Professor honoris causa da Escola Superior de Advocacia - OAB/RJ.Autor dos best sellers Como passar em provas e concursos e Guia de Aprovação em Concursos escreve com a propriedade de quem já foi reprovado em seis concursos.Até que conseguiu passar para o primeiro emprego público – de Analista Judiciário do Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro (TRF/RJ)... ficando apenas 8 meses. Isto porque com 23 anos se tornou o delegado mais jovem do Estado... ficando apenas 5 meses. Então foi aprovado para a Defensoria Pública ficando apenas três anos.Com 25 anos se tornou o segundo juiz federal mais novo do país.WILLIAM DOUGLAS foi 1º colocado em concursos para Juiz de Direito no Rio de Janeiro, para Defensor Público/RJ, para Delegado de Polícia/RJ, para CPOR/RJ, para o Vestibular de Direito na Universidade Federal Fluminense (UFF/RJ). Ainda, foi 4º colocado para Professor da UFF/RJ, 5º colocado para Analista Judiciário / TRF 2ª Região, e 8º colocado para Juiz Federal.De filho de uma família pobre de agricultores de Magé (RJ) a Juiz Federal, WILLIAM DOUGLAS é uma das pessoas mais preparadas e respeitadas no Brasil para analisar e ensinar como a estratégia da arte da guerra pode ajudá-lo na trajetória de sucesso para concursos.“Enfrentar muitos problemas é o mesmo que enfrentar poucos. Tudo é uma questão de preparação. Controlar muitos ou poucos problemas é uma mesma e única coisa.É apenas uma questão de organização”.
**Extraído do livro A Arte da Guerra para Concursos, de WILLIAM DOUGLAS.

Águia ou Galinha? Que tipo de concurseiro é você? - Por Professor Willian Douglas

Dois grandes teólogos escreveram livros com o tema a águia e a galinha, cada qual com lições distintas e muito interessantes: Frei Leonardo Boff (Ed. Vozes) e o pastor Jorge Linhares (Ed. Getsêmani). Vou me valer de textos do segundo (LINHARES, Jorge. Águia ou Galinha? 27ª Ed. Belo Horizonte: Editora Getsêmani, Ltda. 2005. pp. 38-52), e em seguida comparar suas lições com o concurso público, convidando o leitor a descobrir-se “águia” ou “galinha”...

“Galinha é caça. Águia é caçadora.” Você olha a matéria, os livros, as provas como alguém que vai lhe destruir... ou como algo que você vai caçar e vencer? “Galinha tem olhos laterais. A águia, não. Seus olhos são frontais.” Animais que caçam (ao invés de serem caçados) olham para frente, para focar o que desejam.

Concursandos que ficam olhando demais para os lados, para os prazeres excessivos, para os problemas... não focam. Águias e galinhas nascem com os olhos “prontos”... mas você pode escolher para que lado vai olhar: para o objetivo ou para os problemas, para o que traz resultados ou para o que atrapalha os resultados pretendidos.

“Galinha só enxerga de dia. Quando o sol se põe, vai para o galinheiro ou poleiro, condenada a virar canja de raposa, cachorro ou gambá. A águia enxerga tanto de dia quanto de noite.” E você, estuda de noite? Vira madrugadas? “Águia é vigorosa; galinha, frágil.“

Para cuidar da vida atual, para se organizar e AINDA CONSEGUIR estudar, fazer cursos, simulados etc. é preciso vigor e disposição.

“Galinha é medrosa. Águia é destemida, corajosa.” Estamos voltando à questão de ser caça ou caçador,, mas também ao fato de que um bom concursando não deve temer a quantidade de matéria, nem a relação candidato-vaga, nem coisa alguma que esteja entre sua situação atual e a situação pretendida.

“Quando adoece, a galinha fica de asas caídas, jururu, dependente de socorro. Ninguém jamais viu uma águia doente. Quando debilitada, reúne todas as forças que tem para refugiar-se no alto. Não fica por aí à espera de piedade. Autocomiseração não combina bem com a águia.” E você, amigo, está esperando piedade alheia ou prefere reunir suas forçar para ir em busca do sonho?
“Galinha se alimenta de milho e restos. A águia, do alto, seleciona a presa, e desce como uma flecha sobre ela.” Aqui vale o cuidado com a qualidade dos cursos que faz e dos livros ou apostilas que lê. Não se “alimente” de coisa ruim, pois faz mal! Isto também vale para suas conversas e companhias, para os programas de TV que assiste e tudo o mais que influencie sua mente e sua preparação. O lazer é essencial, mas um bom lazer.

Se você se negar a ter uma visão e um comportamento limitados como os de uma galinha, pode ter certeza que terá o melhor desta terra. Mas ainda há mais: “O ninho de galinha é feito de pena e capim. Da águia também. Mas sob o capim e as penas, retiradas do próprio peito, a águia coloca uma camada de espinhos.”

Às vezes é preciso ter, ou ao menos se lembrar, dos “espinhos” para que não nos acomodemos e para que levantemos vôo. São os espinhos da vida, as necessidades, as contas, que algumas vezes nos impulsionam para a vitória. Não é raro ver pessoas com tudo a favor não passarem... talvez por falta de espinhos no ninho, e pessoas com “espinhos” conseguirem passar nos concursos. Não sei se os espinhos são as contas, doença, separação ou o que for, mas espinhos não são limitadores para as águias.

A galinha aceita ficar presa, a águia não. Algumas pessoas aceitam uma situação de “prisão”, limitadora, enquanto outras ousam melhorar de vida. A galinha faz seu ninho ao nível do chão, sem pensar alto, coisa que uma águia não imagina. Ela voa, pensa e aninhase no alto, que é para onde se dirige sempre.

Enquanto há várias espécies de galinha, temos na águia uma espécie rara.

Concursandos organizados, estudiosos e que fazem o que é o certo, são raros... e são os que passam, mais cedo ou mais tarde.

A diferença não é o que acontece com a águia ou com a galinha, mas como essas duas aves reagem ao que acontece com elas, como elas encaram sua existência e como lidam com ninhos, espinhos, alimentação, desafios etc. Por isso elas são tão diferentes.

O livro de Obadias, na Bíblia, diz “Se te remontares como a águia, e puseres o teu ninho entre as estrelas...” (Capítulo 1, verso 4.).

Este é o desafio: não importa como você foi até hoje, mas sim que se “remonte” como águia, que é o que você já é ou pode vir a ser. Para ser um concurseiro-águia, basta pensar e agir como um, pois “somos o que pensamos e fazemos”.

Ponha seu “ninho” entre as estrelas: você merece.

William Douglas Resinente é Juiz Federal, Titular da 4ª Vara Federal de Niterói - Rio de Janeiro. É Professor Universitário; Mestre em Direito, pela Universidade Gama Filho - UGF; Pós-graduado em Políticas Públicas e Governo - EPPG/UFRJ; Bacharel em Direito, pela Universidade Federal Fluminense - UFF; Conferencista da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro - EMERJ; Professor Honoris Causa da ESA - Escola Superior de Advocacia - OAB/RJ; Professor da Escola de Pós-Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas - EPGE/FGV; 1º colocado no Concurso Público para Juiz de Direito/RJ; 1º colocado no Concurso Público para Defensor Público/RJ; 1º colocado no Concurso Público para Delegado de Polícia/RJ; 4º colocado no Concurso Público para Professor de Direito, na Universidade Federal Fluminense - UFF; 5º colocado no Concurso Público para Analista Judiciário/TRF da 2ª Região; 8º colocado no Concurso Público para Juiz Federal/TRF da 2ª Região; 1º colocado no CPOR/RJ (Arma de Infantaria).
WILLIAM DOUGLAS é Conferencista, Professor-conferencista da Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) e da Escola de Pós-graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas (EPGE/ FGV), e Professor honoris causa da Escola Superior de Advocacia - OAB/RJ.Autor dos best sellers Como passar em provas e concursos e Guia de Aprovação em Concursos escreve com a propriedade de quem já foi reprovado em seis concursos.Até que conseguiu passar para o primeiro emprego público – de Analista Judiciário do Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro (TRF/RJ)... ficando apenas 8 meses. Isto porque com 23 anos se tornou o delegado mais jovem do Estado... ficando apenas 5 meses. Então foi aprovado para a Defensoria Pública ficando apenas três anos.Com 25 anos se tornou o segundo juiz federal mais novo do país.WILLIAM DOUGLAS foi 1º colocado em concursos para Juiz de Direito no Rio de Janeiro, para Defensor Público/RJ, para Delegado de Polícia/RJ, para CPOR/RJ, para o Vestibular de Direito na Universidade Federal Fluminense (UFF/RJ). Ainda, foi 4º colocado para Professor da UFF/RJ, 5º colocado para Analista Judiciário / TRF 2ª Região, e 8º colocado para Juiz Federal.De filho de uma família pobre de agricultores de Magé (RJ) a Juiz Federal, WILLIAM DOUGLAS é uma das pessoas mais preparadas e respeitadas no Brasil para analisar e ensinar como a estratégia da arte da guerra pode ajudá-lo na trajetória de sucesso para concursos.“Enfrentar muitos problemas é o mesmo que enfrentar poucos. Tudo é uma questão de preparação. Controlar muitos ou poucos problemas é uma mesma e única coisa.É apenas uma questão de organização”.
**Extraído do livro A Arte da Guerra para Concursos, de WILLIAM DOUGLAS.