terça-feira, 23 de setembro de 2008

Persistência - Por Professor Willian Douglas

Persistência? Hummm, depende pra quê!

Acho que a pessoa deve persistir em busca do que é bom para si ou para o planeta (depois de decidir o que é bom para ela ou para o planeta...). É bom progredir, vencer, se realizar, terminar um projeto, mas... isso não vale para conseguir coisas aparentemente boas mas que são ilusórias. Não devemos persistir no erro, no sofrimento inútil, nos sonhos destemperados, nas quimeras. E entre as coisas a não merecerem nossa insistência está ser famoso, melhor que os outros, conseguir colocar os pés na Lua.

Ligia Fagundes Telles, em Ciranda de Pedra, nos alerta para não ficarmos tão preocupados com grandes feitos, e diz (texto adaptado por Elenita Rodrigues): "É preciso amar o inútil.

Criar pombos sem pensar em comê-los, plantar roseiras sem pensar em colher rosas, escrever sem pensar em publicar, fazer coisas assim, sem esperar nada em troca. A distância mais curta entre dois pontos pode ser a linha reta, mas é nos caminhos curvos que se encontram as melhores coisas. A música ... Este céu que nem promete chuva ... Aquela estrelinha que está nascendo ali... está vendo aquela estrelinha? Há milênios não tem feito nada, não guiou os Reis Magos, nem os pastores, nem os marinheiros perdidos... Não faz nada. Apenas brilha. Ninguém repara nela porque é uma estrela inútil. Pois é preciso amar o inútil porque no inútil está a Beleza. No inútil também está Deus."

Há um pensamento que diz que nos portos os navios ficam seguros, mas não foi para isso que eles foram feitos. Creio que precisamos içar as velas e ir para o mar... mas escolhendo antes as rotas, e até alterando-as, mas sempre indo em direção a coisas boas, e modestas. Não precisamos descobrir a América ou um novo caminho para as Índias. Basta curtir a viagem.
WILLIAM DOUGLAS é Conferencista, Professor-conferencista da Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) e da Escola de Pós-graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas (EPGE/ FGV), e Professor honoris causa da Escola Superior de Advocacia - OAB/RJ.Autor dos best sellers Como passar em provas e concursos e Guia de Aprovação em Concursos escreve com a propriedade de quem já foi reprovado em seis concursos.Até que conseguiu passar para o primeiro emprego público – de Analista Judiciário do Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro (TRF/RJ)... ficando apenas 8 meses. Isto porque com 23 anos se tornou o delegado mais jovem do Estado... ficando apenas 5 meses. Então foi aprovado para a Defensoria Pública ficando apenas três anos.Com 25 anos se tornou o segundo juiz federal mais novo do país.WILLIAM DOUGLAS foi 1º colocado em concursos para Juiz de Direito no Rio de Janeiro, para Defensor Público/RJ, para Delegado de Polícia/RJ, para CPOR/RJ, para o Vestibular de Direito na Universidade Federal Fluminense (UFF/RJ). Ainda, foi 4º colocado para Professor da UFF/RJ, 5º colocado para Analista Judiciário / TRF 2ª Região, e 8º colocado para Juiz Federal.De filho de uma família pobre de agricultores de Magé (RJ) a Juiz Federal, WILLIAM DOUGLAS é uma das pessoas mais preparadas e respeitadas no Brasil para analisar e ensinar como a estratégia da arte da guerra pode ajudá-lo na trajetória de sucesso para concursos.“Enfrentar muitos problemas é o mesmo que enfrentar poucos. Tudo é uma questão de preparação. Controlar muitos ou poucos problemas é uma mesma e única coisa.É apenas uma questão de organização”.**Extraído do livro A Arte da Guerra para Concursos, de WILLIAM DOUGLAS.

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